Categoria: Câmara do Livro

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Ministério da Cultura lança maior edital literário do país para mulheres e homenageia Carolina Maria de Jesus

Serão premiadas 40 obras inéditas com um montante de R$ 2 milhões

Homenageando uma das mais importantes escritoras brasileiras, o Ministério da Cultura (MinC) lança nesta quarta-feira (5) o Prêmio Carolina Maria de Jesus de Literatura Produzida por Mulheres 2023. A iniciativa irá agraciar 40 obras inéditas escritas por mulheres com um valor total de R$ 2 milhões, sendo R$ 50 mil para cada escritora, o que torna a premiação literária a maior do país.

O evento de lançamento acontece a partir de 10h no Salão Oeste do Palácio do Planalto e contará com a presença da filha de Carolina Maria de Jesus, Vera Eunice de Jesus, da ministra da Cultura, Margareth Menezes, e do Ministro Chefe da Secretaria Geral da Presidência, Márcio Macêdo.

O Edital Prêmio, anunciado no dia 8 de março, foi publicado hoje no Diário Oficial da União e as inscrições serão abertas no dia 12 de abril. Poderão concorrer contos, crônicas, poesias, histórias em quadrinhos, romances e roteiros de teatro redigidos em português do Brasil e a intenção é fomentar atividades relacionadas à promoção da literatura brasileira produzida por mulheres, valorizar autoras nacionais e incentivar a qualidade literária por meio da realização de concurso. 

“Esse Edital é estratégico, pois incentiva a produção literária feminina, amplia a diversidade na literatura e, consequentemente, a diversidade cultural. Além disso, o apoio a escritoras é fundamental para o fortalecimento da cadeia produtiva do livro e o fomento da leitura a partir da seleção de obras de qualidade chancelada pelo Ministério da Cultura”, destacou a ministra Margareth Menezes.

Das 40 obras a serem premiadas, 20% (8) deverão ser de mulheres negras, 10% (4) para mulheres indígenas, 10% (4) para mulheres com deficiência, 5% (2) para mulheres ciganas e 5% (2) para mulheres quilombolas. A Comissão de Seleção também será composta apenas por mulheres, seis no total.

“O Edital é importante porque ele se orienta pelas diretrizes do governo Lula de promoção da diversidade de gênero e étnica, bem como da cidadania e acessibilidade cultural. Ele celebra o nome de Carolina Maria de Jesus para promover a literatura brasileira escrita por mulheres, fomenta os processos de criação e difusão literária numa perspectiva de políticas afirmativas. Além disso, será o primeiro edital do MinC em linguagem simples, direito visual e design editorial, podendo ser um elemento orientador para outros editais”, destaca o secretário de Formação, Livro e Leitura do MinC, Fabiano Piúba.

De acordo com pesquisa realizada pelo Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea, coletivo de pesquisadores vinculado à Universidade de Brasília (UnB), mais de 70% dos livros publicados por grandes editoras brasileiras entre os anos de 1965 e 2014 foram escritos por homens. Os dados também mostram que 90% das obras literárias foram escritas por brancos e pelo menos a metade dos autores é originária do eixo Rio de Janeiro/São Paulo.

O prêmio é uma ação da Secretaria de Formação, Livro e Leitura do Ministério da Cultura, por meio da  Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas. Ele atende aos princípios e às diretrizes do Plano Nacional do Livro e Leitura e da Política Nacional de Leitura e Escrita.

Edital inovador

O Edital do Prêmio Carolina Maria de Jesus é o primeiro a ser construído com aplicação de linguagem simples, direito visual e design editorial, o que o torna mais acessível e inclusivo. O documento em formato inovador é resultado de uma parceria do Ministério da Cultura (MinC) com o ÍRIS | Laboratório de Inovação e Dados do Governo do Ceará.

As técnicas utilizadas têm o objetivo de facilitar o acesso às informações para cidadãs e cidadãos, com recursos para melhorar a experiência de leitura dos usuários, a exemplo de uma página de abertura convidativa e que conversa diretamente com o público-alvo; de tópicos clicáveis na versão digital; do uso de recursos visuais; e de uma página com o fluxo de todo o processo, desde o período de inscrição até o resultado final. O edital parte dos princípios da acessibilidade, do direito ao atendimento e da facilidade de compreensão como inovações e nova abordagem na entrega do valor público.

Será veiculada uma versão que evita termos técnicos, jargões jurídicos, estrangeirismos e siglas sem explicar o significado. Com tudo isso, o Ministério pretende democratizar o acesso do público às informações e às oportunidades, além de facilitar o entendimento da comunicação escrita do governo como um diálogo para o exercício da cidadania.

Inscrições

As inscrições são gratuitas e deverão ser realizadas no período de 12 de abril a 10 de junho de 2023, exclusivamente por meio do sistema Mapas Culturais, pelo link: https://mapas.cultura.gov.br/oportunidade/2017. A candidata deverá inscrever apenas uma obra inédita em apenas uma categoria. Não poderá haver, em nenhuma parte do texto, a indicação da autora, o que será motivo de desclassificação.

Carolina Maria de Jesus

O título do Prêmio homenageia uma das mais importantes escritoras brasileiras do século 20: Carolina Maria de Jesus. Mulher negra, periférica, mãe solteira, catadora de material reciclável e autora de obras reconhecidas dentro e fora do País. Em seu primeiro livro, Quarto de despejo: o diário de uma favelada, publicado em 1960, Carolina demarca questões sociais, resistência e a paixão por escrever. A obra foi traduzida em 13 línguas e vendida em mais de 40 países.

Carolina também foi cantora e compositora, revelou em sambas e marchinhas a sua luta política e cultural. Sua arte também mostrava o cuidado, o amor e a garra para criar seus três filhos: João José de Jesus, José Carlos de Jesus e Vera Eunice de Jesus Lima, que estará presente no lançamento da premiação.

Nascida em Sacramento, Minas Gerais, em 14 de março de 1914, Carolina é autora, dentre outras publicações, dos livros Casa de alvenaria: diário de uma ex-favelada; Provérbios; Pedaços da fome e Diário de Bitita. Faleceu aos 62 anos, em 13 de fevereiro de 1977.

fonte: gov.br
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“Abril Livro” chega para celebrar a leitura

Ação inédita da Câmara Rio-Grandense do Livro retoma a programação deste mês importante na literatura e convida entidades, escolas, bibliotecas e interessados a realizarem atividades que coloquem o livro, a leitura e a literatura em destaque entre os dias 1º e 30 de abril de 2023. Os encontros propostos devem ser inscritos neste link e farão parte da programação, sendo promovidos e divulgados pela entidade. A ideia é que o livro tome conta de espaços em todo o Rio Grande do Sul.

O mês de abril marca a passagem do Dia Internacional do Livro Infantil (2 de abril, nascimento de Hans Christian Andersen), do Dia Nacional do Livro Infantil (18 de abril, nascimento de Monteiro Lobato) e do Dia Mundial do Livro e do Direito do Autor, instituído pela Unesco (23 de abril, falecimento de Miguel de Cervantes, William Shakespeare e Inca Garcilaso de la Vega).


Tradicionalmente, a CRL promoveu a Semana do Livro (hoje instituída em Lei) e, depois destes últimos anos sem poder realizá-las, chega a hora de ampliar o tempo, as ações e a visibilidade da leitura e da escrita, cada vez mais importantes na formação de todos os povos.


No dia 25 de abril, terça-feira, às 19h, a Câmara realiza a solenidade que reconhece os esforços realizados durante o ano de 2022, agraciando os “Amigos do Livro”, a “Personalidade do Livro”, a “Biblioteca do Ano”, bem como os “Jubilados” – profissionais das empresas associadas que tenham completado 25, 35 e 50 anos de dedicação ao livro. O encontro para convidados e homenageados acontece no Teatro Barbosa Lessa, do Espaço Força e Luz, no Centro Histórico.


“Nosso objetivo é mobilizar editores, livreiros, parceiros, escolas, bibliotecas, coletivos e centros culturais para que possamos realizar promoções, sessões de autógrafos, saraus e todo tipo de evento criativo que coloque o livro no centro e marque este período tão importante na literatura. O nome “Abril Livro” nos remete a um trocadilho do que mais desejamos e para o qual trabalhamos o ano todo: a formação de leitores”, complementa Maximiliano Ledur, presidente da CRL.

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Rebu Literário e entrega do Prêmio Kekeké de Literatura, com Bárbara Catarina, marcam a 68ª Feira do Livro

Por Júlia Schneider 

  Kekeké significa histórias, uma das tantas expressões criadas pela contadora de histórias Bárbara Catarina. Completando 25 anos na Feira do Livro de Porto Alegre, a Rainha do Kekeké, título recebido da escritora Selma Maria, organizou um evento para homenagear alguns personagens importantes na sua trajetória. 

 O Rebu Literário movimentou a noite de domingo (13) na feira e distribuiu seis Prêmios Kekés. Os agraciados foram o ator Jairo Klein, a produtora cultural Rozelaine Paz, a professora Ana Paula Cecato, a contadora de histórias Milene Barazzetti, a jornalista e produtora cultural Sônia Zanchetta e a escritora Selma Maria. 

Ela é Bárbara Catarina 

 “É a dona da praça, rainha da história, detentora da graça e da nossa memória”, trecho da canção “Ela é Bárbara Catarina”, lançada no Rebu Literário por Ana Paula Cecato e Rodrigo Ferreira, que define bem a essência de Bárbara Catarina.  

 Uma menina que cresceu em meio às histórias e aprendeu a se reinventar a cada personagem que conhecia. Apaixonou–se pelo teatro e se encontrou na contação de histórias. “Como atriz eu me achava muito canastrona, mas como contadora de histórias eu me sentia poderosa”, comenta Bárbara. As Fábulas Italianas do escritor Italo Calvino foram apresentadas como um grande presente e serviram de inspiração para viver essa imersão no mundo literário.  

A magia da Feira do Livro para Bárbara está no encontro entre o criador e a criatura, ou seja, o escritor e o livro. “Eu canto a música dos outros o tempo todo e sou muito feliz em poder cantar a música dos outros”, ressalta, dizendo que é a partir dessas composições que se alimenta e por isso enxerga os escritores como deuses entre os mortais. Afinal de contas, a arte nos eterniza. 

De contadora de histórias a personagem de um livro

Em 2021 o sonho de entrar em um livro se tornou realidade. A escritora Simone Sauressing escreveu “As Aventuras de Bárbara Catarina”, após um período muito difícil enfrentado no mesmo ano pela Rainha do Kekeké. Entre a vida e a morte, foram  quatro meses internada, sendo três desses meses de coma em decorrência da COVID–19. Nesse momento, mesmo sem ela saber, uma rede solidária em várias regiões do país formada por artistas, escritores, livreiros, produtores culturais e admiradores do seu trabalho colaboraram com doações para ajudar a pagar o tratamento da COVID. 

“A literatura me salvou, os amigos que eu fiz no meio literário me trouxeram de volta”, declara. O fato de ler muito ajudou para que não tivesse nenhuma alteração neurológica. Por um tempo, as memórias com o filho Gabriel e a possibilidade de contar histórias mesmo no hospital, eram o conforto e a motivação que se abraçava para sair daquela situação. Ainda em reabilitação, foi com muletas e um enorme entusiasmo para a Feira do Livro de Porto Alegre.

Poetas Populares 

As intervenções artísticas do Rebu Literário foram interpretadas pelos nossos poetas populares, lembrados pelo livreiro Antônio Schimeneck, na citação do cordel de Antônio Vieira “Os nomes dos poetas populares / Deveriam estar na boca do povo / No contexto de uma sala de aula / Não estarem esses nomes me dá pena”. 

Poesia essa que se vê na encenação de Flávia Menera, na releitura da música “Força estranha” feita por Eleonora Medeiros, nas mágicas de Selma Maria, na contação de histórias de Milene Barazzetti, na letra da canção de Ana Paula Cecato e Rodrigo Ferreira, e principalmente na emoção de Bárbara Catarina.

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Programação da 68ª Feira do Livro de Porto Alegre celebra os 250 anos da cidade e discute temas essenciais para a sociedade

Em coletiva de imprensa nesta terça-feira (27), Câmara Rio-Grandense do Livro apresentou os principais destaques do evento literário

A celebração dos 250 anos da cidade que é a anfitriã de um dos maiores eventos literários a céu aberto da América Latina, há quase sete décadas, atravessará a 68ª edição da Feira do Livro de Porto Alegre. A programação foi lançada nesta terça-feira (27), na Sala do Tesouro, no Memorial do Rio Grande do Sul. Os jornalistas foram recebidos pela Câmara Rio-Grandense do Livro no espaço que será destinado à imprensa durante a feira, realizada na Praça da Alfândega de 28 de outubro a 15 de novembro.

“Além da presença de mais de 150 escritores e uma intensa programação literária, destaco a volta do público à praça na área central de Porto Alegre. Depois de dois anos em programações remotas ou híbridas, vamos ter novamente a experiência do leitor, que pode ter contato com os livros, folhear as edições, encontrar seus autores favoritos e viver as emoções que só um evento como a nossa Feira do Livro proporciona”, destacou o presidente da Câmara Rio-Grandense do Livro, Maximiliano Ledur.

Na coletiva, foi apresentado o conceito da campanha da Feira do Livro de 2022. Uma Boa Festa tem História foi criado pela agência Propaganda Futebol Clube e relaciona o aniversário de Porto Alegre com o evento literário. Inclusive, o logotipo foi atualizado incluindo as comemorações dos 250 anos da cidade. “Usamos a poesia do patrono, Carlos Nejar, para dar vida ao conceito. Como em um livro de pop-up, as poesias formam os jacarandás, o banco da praça, e temos o cenário da feira ganhando vida no próprio livro”, destaca o diretor Marcos Eizerik.

Programação construída conjuntamente 

De acordo com a coordenadora da programação para adultos, Sandra La Porta, o foco da área são os grandes lançamentos do ano, com autores que escrevem sobre temas de interesse da sociedade, como diversidade, inclusão, sustentabilidade, filosofia, tendo a literatura grande destaque, entre outros. Na área Infantil e Juvenil, a coordenadora Sônia Zanchetta destaca que a proposta tem como foco a formação de leitores literários e de mediadores de leitura. Neste ano, as duas programações foram construídas conjuntamente, fortalecendo a discussão de grandes temas.

Entre os 60 escritores do RS que participarão da programação da área Adulta estão as autoras Clara Corleone, Letícia Wierzchowski, Júlia Dantas e Taiane Santi Martins, que conversam com Nathallia Protazio sobre A Dor e a Delícia de ser Escritora. Já Daniel Galera, José Falero e Samir Machado de Machado discutem com Nanni Rios na mesa Pensando o Brasil no Passado, Presente e Futuro.

Esta edição contará com 20 escritores de outros estados. Entre os destaques estão Noemi Jaffe, indicada para o Prêmio São Paulo de Literatura. Ela conversará sobre sua trajetória com a escritora Jane Tutikian, patrona da 57ª edição da Feira do Livro de Porto Alegre. Para falar sobre o luto e a dor da perda, o escritor Renato Noguera será recebido pelo escritor Fabrício Carpinejar, patrono da feira em 2021. Já a escritora Cida Bento, eleita pela revista britânica The Economist como uma das 50 pessoas mais influentes na área da diversidade, discutirá sobre a escrita como meio de transformação social.

Entre os autores estrangeiros, o destaque é o norueguês Geir Gulliksen (autor de História de um casamento, Editora Rua do Sabão, 2022). Ele traz o questionamento: Quanto do que Pensamos ser Amor é Apenas Projeção? Nesta mesa, ele se apoia em acontecimentos autobiográficos para falar de relacionamento que está ruindo e questionar as convenções de masculinidade e feminilidade. A best-seller argentina Florencia Bonelli (O feitiço da água, Editora Planeta, 2022), que já vendeu mais de 3,5 milhões de livros em seu país, conversa com a astróloga Amanda Costa sobre seus romances, personagens e sua conexão com os astros.

Na área Infantil e Juvenil, estão previstos 38 encontros do ciclo O Autor No Palco, no Teatro Carlos Urbim. A atividade é voltada a estudantes dos ensinos fundamental e médio, além da educação de jovens e adultos. Nos finais de semana, o teatro receberá espetáculos infantis e concertos musicais, contemplando toda a família. 

As programações Infantil, Juvenil e para mediadores de leitura contam com a participação de 67 escritores, sendo 40 de outros estados. Entre os autores em destaque na área infantil estão Alê Garcia, um dos 20 creators negros mais inovadores do país, segundo a Forbes. Escritor, palestrante, apresentador e publicitário, ele estará no Espaço Jovem Petrobras, falando sobre as personalidades negras que o fizeram chegar até aqui. Também estarão no evento o ator Pedroca Monteiro e Daniel Kondo, autores do livro Ser o que se é (Companhia das Letrinhas), que trata sobre a importância das diferenças.

A literatura indígena estará presente mais uma vez no evento. O escritor e indigenista brasileiro Daniel Munduruku, a cordelista indígena Auritha Tabajara e o escritor e palestrante Olívio Jekupé farão encontros com alunos do ensino fundamental, no ciclo O Autor no Palco. 

Já a professora, psicopedagoga, mediadora de leitura, escritora, narradora de histórias e arte-educadora Lúcia Tucuju participa do ciclo Todo Mundo Pode Contar Histórias, com professores de escolas indígenas da rede estadual de ensino, de encontro com alunos do Ensino Fundamental, para falar sobre o lugar da literatura indígena e decolonial nas bibliotecas, no 6º Seminário Internacional de Bibliotecas, no auditório da Livraria Paulinas. O agendamento escolar deve ser solicitado pelo e-mail visitacaoescolar@gmail.com.

250 anos de Porto Alegre

A programação da 68ª edição da Feira do Livro reserva um espaço especial para atividades relacionadas com o aniversário de Porto Alegre. Lançamento de obras que recontam a história e as lendas da capital, recital-show com poemas e canções sobre a cidade, mesas de discussão, gravação de programas e exposições fotográficas vão compor a homenagem que a Câmara Rio-Grandense do Livro propôs ao lado de diversos parceiros, para marcar as comemorações dos 250 anos.

Além das sessões de autógrafos, mesas de discussão, saraus e outros eventos, estão previstas oficinas literárias gratuitas, realizadas na sala O Retrato, no Espaço Força e Luz. Os encontros serão conduzidos por oficineiros reconhecidos como Ronald Augusto, Paulo Flávio Ledur, Cíntia Moscovich, Altair Martins, Mariam Pessah e Priscila Ferraz Pasko. As inscrições estão abertas e as vagas são limitadas. Para participar, é necessário acessar o link na agenda da oficina escolhida no site do evento.

A 68ª Feira do Livro de Porto Alegre é realizada pela Câmara Rio-Grandense do Livro e conta, atualmente, com o Patrocínio Máster de Gerdau, Zaffari, CEEE Grupo Equatorial, Vero, a maquininha que resolve de verdade, Petrobras – patrocinadora do Espaço Jovem Petrobras, Apoio Especial da Prefeitura de Porto Alegre e Sebrae. Apoio Cultural da Kodex, Voco, SZ Working, Assembléia Legislativa do RS, Câmara de Vereadores de Porto Alegre, Aços Favorit e Senado Federal. Espaço cedido: Correios e Memorial do RS. Acesse a programação completa no site feiradolivro-poa.com.br e acompanhe os destaques nas redes sociais do evento no Instagram e Facebook.

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Semana Estadual do Livro de Incentivo à Leitura

Porto AlegreSexta-Feira, 15 de Março de 2019

Notícia

Semana Estadual do Livro de Incentivo à Leitura

Caro associado:

A Câmara Rio-Grandense do Livro criou a Semana do Livro, em 2005, para marcar a passagem do Dia Nacional do Livro Infantil (18 de abril – nascimento de Monteiro Lobato) e do Dia Mundial do Livro e do Direito do Autor (23 de abril), instituído pela Unesco em 1995. Desde sua primeira edição, foram mobilizados parceiros de várias regiões do Estado que se dispuseram a promover ações que pudessem o livro, a leitura e a literatura em destaque no período.  

Em 2015, o evento ganhou nova dimensão, ao ser promulgada a Lei 14.673/15, e passou a constar no Calendário Oficial de Eventos do Estado do RS, sob a denominação de Semana Estadual do Livro e do Incentivo à Leitura. E, assim, ficou estabelecido que ocorreria, anualmente, de 18 a 24 de abril, e que as  escolas estaduais e as bibliotecas públicas  deveriam integrar-se a sua programação.   

Desde então, a Semana passou a ser realizada em conjunto pelo Governo do Estado e pela CRL com a adesão de escolas, bibliotecas, livrarias, editoras, autores e outros parceiros comprometidos com a construção de uma sociedade mais leitora.

Este ano, para lhe dar maior visibilidade, decidiu-se concentrar vários eventos de sua programação na Casa da Cultura Mário Quintana, onde o Teatro Bruno Kiefer está reservado, da manhã à noite do dia 23, em nome da CRL, para que realize a 17ª edição do Encontro de Promotores de Eventos Literários .— que ocorria na Feira do Livro de Porto Alegre até alguns anos atrás .—, em parceria com o Conselho Estadual da Cultura, a Associação Gaúcha de Escritores e outros parceiros.

A diretoria da CRL pretende, também, voltar a realizar a solenidade pelo Dia Mundial do Livro e do Direito do Autor .— que, lamentavelmente, não pôde ocorrer, no ano passado, devido à falta de recursos .—, no mesmo local e na mesma data, pela noite, para o que está tratando de captar o apoio necessário.

Caso a solenidade se concretize, serão homenageados cinco Amigos do Livro, a Personalidade do Livro/2018 e a Biblioteca do Ano/2018, além dos titulares e funcionários de empresas associadas que tenham cumprido, a partir de abril de 2017, 25, 35 ou 50 anos de trabalho ininterrupto na área do livro. Solicitamos, a propósito, que nos informem se há alguém, nesta empresa, que se enquadre nestas condições.

Excetuando-se os dias 19 (Sexta-Feira Santa) e 22 de abril (segunda-feira, data em que a CCMQ não abre), todos os dias, de 18 a 24, haverá atividades relacionadas com o livro, a leitura e a literatura em diversas salas daquele espaço cultural, a cargo do Governo do Estado e seus parceiros, e surgiu a possibilidade de a CRL promover uma feira de livros, no dia 23, das 10 às 21h, na Travessa dos Cataventus, se o tempo estiver bom, ou no hall do prédio, se estiver chovendo.

Caso esta empresa tenha interesse em participar da Feira do Dia do Livro, queira nos comunicar pelo e-mail adm@camaradolivro.com.br. Esclarecemos, a propósito, que cada expositor deverá levar mesa de até 2m e poderá utilizar, ainda, até dois expositores pequenos ou duas caixas de saldo. Toalhas de mesa azul marinho serão disponibilizadas pela CRL.

O valor da taxa de inscrição será de R$30,00.

Cordialmente,

Isatir Bottin Filho

A origem do Dia Mundial do Livro

A instituição desta data pela Unesco internacionalizou uma antiga tradição da Catalunha, onde, em 23 de abril, comemora-se o Dia de São Jorge padroeiro daquela província espanhola e recorda-se o falecimento do escritor Miguel de Cervantes, ocorrido na mesma data, em 1616. De acordo com o costume catalão, os livreiros entregam uma rosa juntamente com cada livro vendido neste dia e muitas pessoas presenteiam com livros e rosas seus amigos e familiares. Uma rosa por São Jorge, um livro por Cervantes, este é o lema. A partir de 1995, a Unesco estendeu sua homenagem ao escritor inglês William Shakespeare, também falecido em 23 de abril de 1616, e passou a estimular os estados-membros a desenvolverem iniciativas próprias nesta data. Atualmente, autores, editores, professores, livreiros, meios de comunicação e bibliotecas, entre outros profissionais e entidades, mobilizam-se, em todo o mundo, para que o livro esteja na pauta do dia.